terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fazer diferente

Queridos leitores, me desculpem a demora na atualização, mas os estágios tomam um pouco do meu intelecto, e minha cabeça muitas vezes fica cansada por demais. Também não gosto de deixar a página sem postagens, mas vou atualizando como posso...


Hoje, mais uma reflexão me trouxe aqui, lógico, a partir da vivência.
Existem momentos na nossa vida, que é como se fizéssemos dela um filme, e colocássemos numa TV para assistirmos. E nesse filme que passa, você consegue enxergar todas as coisas que fez: as coisas boas, as coisas que poderiam ser melhores, as coisas ruins, as pessoas que passaram, a saudade que deixaram, os lugares onde estivemos, as pessoas que amamos, as pessoas que odiamos, e por assim vai...
E no momento em que tudo isso aparece, é como se pegássemos esses momentos e refletindo, conseguíssemos dar um outro desfecho para o "final". Quem nunca, depois de um fato, pensou: "deveria ter feito de um outro jeito?". Isso acontece, devido a nossa maturidade e as nossas vivências, que vão nos mostrando quais os caminhos melhores a se tomar.
E então, pensamos que deveríamos ter agido de uma outra maneira, pra tudo ter acontecido diferente. Mas... será que aquele fato não foi necessário? Sua vivência e sua maturidade deu-se devido ao fato por qual um dia você passou. Se você tivesse feito diferente naquele momento, talvez nunca soubesse ou sentisse aquilo que sente hoje.
Também, pensar que faria diferente, não quer dizer que hoje você irá fazer. Muitas vezes nossas palavras ainda não condizem com nossas ações.

Reconheço que a vontade de voltar no tempo e mudar muitas coisas também me aflige. Mas acho que se voltasse e fizesse diferente, não seria quem sou hoje, com todas as minhas experiências e percepções da vida. Muitas vezes perdemos algo ou alguém que nos faz sofrer, mas quem somos nós para escolher aqueles que ficam perto da nossa pessoa? As pessoas são livres, possuem suas escolhas, embora isso angustie absurdamente nosso ego, e nosso "eu" custe a acreditar que não fomos fortes ou capazes o suficiente para mantermos algumas coisas ao nosso lado...

Aprendi, de verdade, que o tempo é um bom remédio. Pra tudo!
Sempre ouvia que tinha que esperar, que o tempo resolveria as coisas, e sempre me indignei, pois achava que as coisas teriam de ser resolvidas com pressa. Mas depois que o tempo passa, você realmente enxerga que ele foi muito necessário! Te fez crescer, amadurecer, pensar diferente. E aí, as coisas mudam!
Mas o tempo requer habilidade. Você precisa saber lidar com ele e aceitá-lo. Saber fazer dele seu amigo, e procurar mudanças enquanto ele acontece.
Nada vem de graça, nada vem sem esforços, nada vem em vão.
Somos eterna metamorfose, e a nossa experiência puxa esse gatilho.

Uma coisa é uma boa para se refletir:
Talvez hoje você fizesse diferente daquilo que fez no passado. Mas quem dirá que naquele momento você já não estava fazendo diferente?!

Abç... Patrícia.