sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Real ou ideal?

Nós gostamos daquilo que somos ou daquilo que desejamos e idealizamos?
Aceitamos a realidade, ou nos apaixonamos apenas por uma imagem?


Passei anos estudando uma teoria que falava sobre isso, e apesar de possuir várias situações que me fizessem comprová-la, foi percebendo isso de outra pessoa que eu tive a mais verdadeira comprovação desta teoria.
Você gosta de uma pessoa a partir de uma imagem que você criou sobre ela, geralmente isso irá acontecer logo no início, onde suas expectativas são as melhores, e as atitudes também, e acredite, isso é recíproco!
Mas que seres somos nós que vivemos apenas de boa atitudes, ou boas aparências?! Somos tudo o que há de melhor e pior misturados! E sempre alguma coisa irá incomodar alguém...

A grande questão é que, a partir do momento que descobrimos que aquela pessoa não é realmente quem desejamos que ela fosse e que não age conforme os nossos desejos, nós simplesmente nos decepcionamos. E aí, tudo se acaba, tudo se vai, tudo se destrói. Porque você nunca gostou dela, apenas gostou de uma imagem que você achava que era o ideal.
Penso que, quando alguma coisa nos decepciona, não é exatamente esta pessoa ou algo que provoca isto, mas acredito que nos decepcionamos com nós mesmos. Mas claro, nunca enxergaremos isto. A imagem que criamos, acredite, acaba sendo de nossa responsabilidade.

Como disse, já vivi muitas vezes essa situação, mas me deparei com um dos ideiais de ego mais medíocres que pode existir: aquele que se destrói quando vê o outro feliz.
Triste o ser assim, egoísta, que viverá pra sempre acreditando que tudo na vida será a seu favor. Não precisei chegar a esse ponto, pra descobrir que as pessoas possuem sua própria essência...

Nunca serei aquilo que você desejou, porque eu não conheço nem meu próprio desejo.

Abç... Patrícia.

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